
Inteligência Artificial
11 min de leitura
Por: AXA no Brasil
Publicado em 6 de novembro de 2025
A IA no mercado de Seguros já deixou de ser uma promessa distante e se tornou parte do presente. Para muitos corretores, a inteligência artificial pode parecer algo futurista ou restrito às grandes empresas, mas, na prática, ela já está transformando a forma como os profissionais atuam no dia a dia.
Do atendimento digital mais ágil até a análise de dados que revela novas oportunidades de negócio, a tecnologia vem se tornando uma aliada estratégica indispensável.
Nos dias de hoje é impossível não falar sobre inovação. Afinal, em um cenário cada vez mais competitivo, entender e aplicar a inteligência artificial pode ser o diferencial entre manter-se no tradicional ou assumir um papel protagonista no futuro do setor.
Mais do que substituir o trabalho humano, a IA amplia as possibilidades e libera tempo para que o corretor foque no que realmente importa: relacionamento e construção de confiança com seus clientes. Vamos entender melhor como isso acontece na prática!
Um dos grandes avanços recentes é a chamada IA generativa. Diferente de sistemas que apenas processam dados, esse tipo de tecnologia é capaz de “criar” soluções, seja por meio de relatórios personalizados, recomendações de produtos ou até roteiros de comunicação com clientes.
Imagine, por exemplo, que você precise enviar uma proposta para diferentes perfis de clientes: uma família em busca de proteção completa, um jovem profissional que acabou de entrar no mercado de trabalho e um aposentado que deseja mais segurança financeira.
A IA generativa pode ajudar a elaborar mensagens específicas para cada público, ajustando tom de voz, formato e até sugestões de coberturas que façam sentido para cada caso.
Isso não significa que a máquina fará o trabalho sozinha, mas que funcionará como um apoio para otimizar tempo e aumentar a precisão das entregas. Para os corretores, essa é uma oportunidade de personalizar o atendimento em escala, sem perder qualidade.
Quem nunca recebeu uma mensagem automática de uma seguradora ou banco? Os chatbots em seguros já são realidade e estão cada vez mais sofisticados. Eles podem responder dúvidas básicas sobre apólices, emitir segundas vias de boletos, atualizar informações cadastrais e até iniciar o processo de abertura de sinistro.
O que isso muda para o corretor? Tempo. Ao deixar que o atendimento digital resolva demandas simples, o corretor passa a focar nas questões estratégicas: orientar clientes em decisões importantes, entender necessidades específicas e criar planos personalizados.
Um exemplo prático: se um cliente quer apenas saber se a cobertura dele inclui um determinado serviço, o chatbot pode responder em segundos. Já se esse cliente deseja entender se vale a pena ampliar sua proteção para incluir familiares, é nesse ponto que entra o corretor, com a visão consultiva que nenhuma máquina substitui.
Além disso, os chatbots ajudam a manter uma experiência contínua, pois o cliente pode iniciar a conversa no ambiente digital e, se necessário, ser direcionado para o atendimento humano com todo o histórico já registrado. Isso reduz ruídos e aumenta a satisfação.
Um dos pontos mais poderosos da inteligência artificial corretores é a capacidade de analisar grandes volumes de dados em tempo real. Isso significa que, com as ferramentas certas, o corretor pode entender melhor o perfil de cada cliente e identificar oportunidades de ferramentas digitais vendas de forma muito mais assertiva.
Por exemplo, imagine um cliente que contratou um seguro automotivo há dois anos. A IA pode sinalizar que esse mesmo cliente está em uma fase de vida onde faz sentido oferecer um seguro residencial ou até um plano de vida. Tudo isso é feito cruzando dados de comportamento, histórico de consumo e informações de mercado.
Em vez de disparar ofertas genéricas, o corretor pode abordar de maneira personalizada, mostrando que entende o momento de vida do cliente. Essa abordagem consultiva não apenas aumenta as chances de conversão, mas também fortalece o relacionamento.
Uma das maiores dores do corretor é a burocracia. Processos repetitivos, envio de documentos, cálculos de apólices, conferência de dados... tudo isso toma tempo que poderia ser usado para prospectar clientes ou fortalecer parcerias.
É nesse ponto que a tecnologia para corretores faz toda a diferença. A automação de processos, impulsionada pela IA, permite que tarefas rotineiras sejam feitas de forma mais rápida e com menor risco de erro.
Um exemplo pode ser visto através do envio de propostas. Em vez de preencher manualmente cada campo, a inteligência artificial pode puxar dados já cadastrados, validar informações e até sugerir ajustes para evitar inconsistências. Resultado: menos retrabalho e mais agilidade na emissão de apólices.
Outro benefício é no acompanhamento de renovações. Sistemas inteligentes podem alertar o corretor sobre contratos próximos do vencimento, sugerir atualizações de coberturas e até disparar lembretes automáticos para o cliente. Tudo isso sem que o corretor precise perder horas em planilhas.
Se a inteligência artificial traz inúmeras vantagens, ela também exige responsabilidade. Afinal, estamos falando do uso de dados sensíveis de clientes, que precisam ser protegidos com o máximo de rigor.
Aqui entram dois pontos fundamentais: segurança e ética. Do ponto de vista técnico, a IA deve estar integrada a sistemas confiáveis, com camadas de proteção contra fraudes e vazamentos. Já do ponto de vista humano, cabe ao corretor usar essas informações de forma ética, sem ultrapassar os limites do consentimento e da privacidade.
Por exemplo, não faz sentido oferecer um produto baseado em dados que o cliente não autorizou compartilhar. Além disso, a transparência deve ser prioridade: explicar que determinadas análises são feitas com base em inteligência artificial ajuda a construir confiança e mostrar profissionalismo.
A chegada da IA no mercado de seguros não representa o fim do trabalho humano, mas sim um novo começo. Ao automatizar processos, analisar dados de forma inteligente e oferecer suporte no atendimento digital, a tecnologia libera o corretor para aquilo que ele faz de melhor: entender pessoas, criar conexões e oferecer proteção sob medida.
A reflexão que fica é clara: quem souber integrar a inteligência artificial à sua rotina terá mais tempo, mais eficiência e mais proximidade com seus clientes.
Afinal, o corretor continua sendo o protagonista da relação — mas agora conta com um parceiro poderoso para ampliar suas possibilidades de atuação!
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